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Reino Unido cria índice de felicidade

(brpress) - No Brasil, tramita no Congresso uma PEC que pretende incluir felicidade como questão de Estado.

(brpress) – A felicidade está na pauta mundial. Dessa vez, é o governo britânico que pretende criar um índice para buscar informações sobre o nível de felicidade do seu povo. No Brasil, tramita no Congresso uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que pretende incluir felicidade como questão de Estado.

    A novidade foi colocada em prática no Reino Unido a partir do lançamento de uma consulta pública para definir como fazer uma pesquisa para medir o grau de felicidade. “Queremos desenvolver parâmetros baseados no que as pessoas vão dizer sobre o que é importante para elas?, afirmou Jil Matheson, um dos responsáveis pela pesquisa, em entrevista à Folha de São Paulo.
 
    Com perguntas sobre o que faz você feliz, a consulta leva em consideração questões como dinheiro, emprego, saúde, bom relacionamento, segurança, cultura e sustentabilidade. A iniciativa, que tem a intenção de ter um índice trimestral a ser divulgado junto com o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), recebeu o apoio de David Cameron, primeiro-ministro britânico.

Felicidade em pauta

    O governo do Reino Unido afirma que os dados serão usados tanto para nortear investimentos quanto para futuros cortes, se necessário. Nesta próxima década, a felicidade será pauta de todos os governos do mundo.

    Nos países desenvolvidos, a felicidade servirá para incentivar a melhoria dos serviços públicos e nos países emergentes servirá como norteadora de políticas sociais relevantes, principalmente nas áreas de educação e saúde. “É uma forma de garantir o cumprimento dos direitos básicos para oferecer ao cidadão condições para buscar a felicidade, tal qual estamos propondo na proposta de emenda constitucional”, acredita Mauro Motoryn, idealizador do Movimento Mais Feliz no Brasil.
 
    Para o psicanalista Contardo Calligaris, introduzir na Constituição Federal a busca da felicidade como direito do indivíduo, aquém e acima de todos os direitos sociais, é um gesto de liberdade, quase um ato de resistência. “Gosto da iniciativa porque como a Declaração dos Estados Unidos, ela situa a busca da felicidade como um direito do indivíduo, anterior a todos os direitos sociais”, declarou.  
 
Na Constituição

    A PEC que pretende incluir o “direito à busca da felicidade” no artigo 6º da Constituição brasileira está em tramitação no Congresso, simultaneamente na Câmara e no Senado. No Senado, o projeto acaba de ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e segue para plenário.

    A PEC tem dois objetivos. Quando vinculada à obtenção da felicidade, a proposta reforça os direitos e garantias sociais já previstos pela Constituição Federal e insere a felicidade como norteadora de políticas públicas. Além disso, a ideia leva o Brasil a uma discussão atual e moderna, apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU), de busca de parâmetros menos econômicos e frios de medição do grau de desenvolvimento de uma nação.

    Em vez dos meros números do Produto Interno Bruto (PIB), esse novo modelo de mensuração busca levar em conta o grau de bem-estar, de satisfação, de felicidade, da sua população.

Saiba mais sobre o Movimento Mais Feliz e a PEC da Felicidade: no site www.maisfeliz.org  .
 

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